O conselheiro tutelar da cidade de Cajazeiras, a 468 km de João Pessoa,
deve ser imediatamente afastado da função. Ele é apontado pelo Ministério
Público da Paraíba (MPPB) como responsável por aliciar e assediar
adolescentes, por meio de redes sociais e pessoalmente, para manter relações
sexuais.
A determinação é do juiz substituto da 2ª Vara Mista da Comarca de
Cajazeiras, Francisco Thiago da Silva Rabelo.
Conforme o TJPB, a decisão se baseia em depoimentos de vítimas e
registros de conversas em redes sociais entre o conselheiro e
adolescentes. O juiz ainda determinou a suspensão dos vencimentos dele e a
imediata nomeação e posse do suplente.
De acordo com o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), a conduta do
conselheiro coloca em risco a integridade de crianças e adolescentes e as
atividades do Conselho Tutelar de Cajazeiras. O juiz define como “grave”
as acusações do Ministério Público, já que o conselheiro usava o cargo com fim
de obter relações sexuais com menores.