O governador João
Azevêdo anunciou, em publicação nas redes sociais na noite desta segunda-feira
(18), a autorização da distribuição de cestas básicas para famílias em
dificuldades devido ao novo coronavírus.
De acordo com a
postagem, serão mais de 60 mil cestas básicas. A medida prevê ainda a aquisição
de produtos da agricultura familiar e socorro às instituições de longa
permanência.
“Autorizamos a
distribuição de mais 60 mil cestas básicas para as famílias que estão
enfrentando dificuldades por causa dos impactos do novo Coronavírus. A medida
prevê ainda a aquisição de produtos da agricultura familiar e socorro às
instituições de longa permanência.”, disse João Azevêdo, no Twitter.
“Também vamos
distribuir cestas básicas para os 253 mil alunos da rede estadual de ensino. No
mês passado já havíamos distribuído 53 mil cestas, como parte do planto de
enfrentamento à crise econômica e social causadas pela pandemia.
#FiqueEmCasaPB”, concluiu.
Cestas
básicas
Durante o programa
semanal ‘Fala, governador’, transmitido em cadeia estadual pela Rádio Tabajara,
o chefe do Executivo estadual ainda anunciou a distribuição de 253 mil cestas
básicas a alunos da rede estadual de ensino. Os alimentos serão distribuídos de
forma regionalizada e a logística de entrega será definida pela Secretaria de
Estado da Educação, Ciência e Tecnologia com cada escola.
“Nós já fizemos,
no primeiro mês, a distribuição de 52 mil cestas e vamos continuar dando
assistência às entidades e às pessoas que mais precisam, incluindo novos
grupos, como taxistas e motoristas de transporte coletivo da Região
Metropolitana de João Pessoa. Estamos identificando os segmentos e chegando com
a ajuda necessária”, destacou.
Transmissão
ao vivo de cerimônias religiosas – O governador
João Azevêdo esclareceu, na ocasião, que o decreto publicado no último sábado
(16), que prorroga as medidas de isolamento social, não proíbe as transmissões
pela internet ou veículos de comunicação de cultos, missas e demais cerimônias
religiosas e lamentou a disseminação de mais uma fake news.
“No decreto que
iremos publicar amanhã, nós vamos incluir esclarecimentos de que a vedação de
missas e cultos não se aplica às transmissões na internet ou veículos de
Comunicação. Não há de nossa parte a intenção de proibir que se façam cultos,
missas ou outras cerimonias religiosas porque sabemos da importância da fé e da
religião na vida das pessoas. As atividades continuarão sendo realizadas da
mesma maneira que estavam ocorrendo anteriormente, com a presença de ministros,
oficiais religiosos e músicos, adotando todos os cuidados de proteção com as
pessoas que estão nesses ambientes”, disse.
Construção
civil – João Azevêdo ainda explicou que a suspensão, pelo
período de dez dias corridos, das atividades da construção civil na Região
Metropolitana de João Pessoa e em Campina Grande se deu devido à constatação do
aumento da contaminação pelo novo coronavírus nos trabalhadores desse segmento.
“Nós identificamos
problemas muito sérios nos canteiros, a exemplo de empresas que forneceram
apenas duas máscaras por mês ao trabalhador, quando o certo seria trocar a cada
três horas. Também percebemos a ausência de álcool nos locais de trabalho e de
pontos de lavagem de mãos, o uso de bebedouros coletivos nas obras e
alojamentos com quatro ou seis pessoas sem ventilação natural, ou seja, estamos
colocando em risco os trabalhadores da construção civil e peço a compreensão do
segmento durante esse período de sete dias úteis de obras paralisadas. A nossa
intenção é diminuir o número de contaminação e, consequentemente, de mortes”,
observou.
PB HOJE