BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O
ministro da Economia, Paulo Guedes, informou a aliados na noite desta
segunda-feira (31) que o auxílio emergencial será prorrogado por mais quatro
parcelas de R$ 300.
O valor foi definido em encontro durante a tarde, promovido no
Palácio do Planalto, entre o ministro e o presidente Jair Bolsonaro.
A expectativa é que a prorrogação do benefício seja anunciada
nesta terça-feira (1º), após reunião do presidente com líderes partidários.
Para alterar o valor, hoje em R$ 600, Bolsonaro enviará uma
medida provisória ao Congresso.
A extensão da assistência emergencial paga durante a pandemia do
coronavírus dará tempo para que a equipe econômica encontre soluções para a
ampliação do Bolsa Família, rebatizado de Renda Brasil.
O auxílio emergencial foi pensado inicialmente pelo Ministério
da Economia para durar três meses, com parcelas de R$ 200.
As estimativas feitas em março pela pasta apontavam que o
benefício alcançaria até 20 milhões de beneficiários, com custo total de R$ 15
bilhões aos cofres públicos.
O programa foi se encorpando ao longo do tempo. Primeiro, após
pressão de parlamentares sobre o governo, o Congresso aprovou o pagamento de
três parcelas de R$ 600.
Depois, o governo decidiu prorrogar o auxílio por mais dois
meses no valor de R$ 600, prazo que agora está se encerrando.
Para as novas parcelas, Guedes chegou a defender um valor de R$
270. Mas Bolsonaro insistiu em R$ 300, o que acabou acatado pela equipe
econômica.